quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Resenha: O Duque e Eu - Julia Quinn



Autor: Julia Quinn
Páginas: 288
Ano: 2013
Editora: Arqueiro

AdicioneSkoob



Sinopse: Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo.

Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.
Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.





Resenha: Esse é o primeiro livro da Julia Quinn que me aventurei a ler, isso por que vi muitos leitores elogiando-o e dizendo que não se contentariam somente com ele. Hahaha, eu logo me empertiguei pra descobrir o que esse povo via nessa história. E agora sou mais uma que diz não querer ficar somente neste primeiro livro da séria Os Bridgertons.
Essa é a história da Daphne Brigerton, a filha mais velha entre as meninas e a obsessão de sua mãe que a quer casar de qualquer jeito. E de Simon Basset, melhor amigo de seu irmão mais velho e futuro pretendente. Nesse primeiro livro temos uma visão sucinta dos  membros da família, mas o que podemos observar logo de cara é que essa se trata de uma família muita unida e que quer sempre o melhor para todos.
Daphne é uma moça diferente das outras garotas da mesma idade, ela quer se casar, ter filhos, e fazer o que for para tornar seu casamento algo forte e feliz. Porem não morre de desespero por isso, ela é divertida, cheia de vida, e tem um soco de direita muito bom. Por ter muitos irmãos homens já conhece todas as táticas dos rapazes para tentar conquistar as mulheres, e por isso não consegue achar um se quer que a faça sentir aquele frio na barriga. Quando está com os rapazes age de modo humorado e sem contenção, e por isso eles a veem como uma grande amiga e não como uma candidata a pretendente de noivado.
"[...] Ninguém parecia inclinado a cortejar alguém como ela. Todos a adoravam, ou ao menos era o que diziam, porque ela era muito simpática e parecia entende-los [...]" 
Já Simon não se ver casado, e com nada que o acompanha, esposa, filhos, lar... Vive fugindo das mães casamenteiras e suas filhas solteironas. Assim que faz amizade com Daphne eles logo descobrem seus dilemas amorosos. Um não quer se casar e o outro quer, porem não arruma ninguém que o ver como possível amante. Aí eles têm a ideia mais estranha possível, pelo menos aos olhos do Antony, irmão de Daff e amigo e Simon. Eles combinam de se unir como um casal de namorados para que assim, as mães casamenteiras e os rapazes cegos os vejam com outros olhos. E por um tempo tudo deu certo, até que Simon passasse a ver a moça como alguém diferente e ela o visse como o candidato perfeito para os seus objetivos.
"Ele a queria mais próxima. Queria-a em volta, em cima e embaixo dele. Desejava-a com tanta intensidade que isso o assustava."
Depois de um incidente em que o irmão mais velho de Daphne, Antony Brigerton,  os pega se beijando de forma comprometedora, eles são obrigados a se casarem em prol de conservar a honra da moça. E é aí que tudo muda de vez. Eles consumam o casamento, e se veem em uma linda teia de drama e amor. Daphne porque quer filhos, e Simon porque não quer ser o que seu pai desejou que ele fosse, por isso não queria tê-los.

Achei a historia linda. Fazia-se muito tempo que eu não lia algo assim tão agradável de se ler. A cada página uma novidade, algo hilário , ou dramático, rsrs. A autora trabalhou tudo com muito cuidado para que ficasse com cara de romance britânico e de uma época em que o futuro das mulheres era ditado por casamentos bem afortunados e vantajosos.


"Eu a amo... Em toda a minha vida, só existiu você." 

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