quinta-feira, 16 de julho de 2015

Resenha: A Última Carta de Amor - Jojo Moyes




A Última Carta de Amor é um romance que se passa em duas épocas diferentes e que também tem duas protagonistas diferentes, Jennifer Stirling e Ellie Haworth.

O livro começa nos mostrando a história de Ellie, uma mulher independente, jornalista e que está envolvida com um homem casado há quase um ano. Um dia, sua chefe pede que ela faça uma matéria comparando o comportamento das mulheres de cinquenta anos atrás com as mulheres de hoje, ressaltando as mudanças nas atitudes, na moda e suas preocupações. Ellie então vai no arquivo do Nation - Jornal em que trabalha - em busca de artigos antigos. E é lá que ela acaba encontrando uma carta de amor, assinada apenas com um B.

E é aí que, na minha opinião, começa a melhor parte do livro.

Na parte 1 vamos para o ano de 1960 e conhecemos a história de Jennifer, uma mulher que depende financeiramente do marido e vive em uma bela mansão.
Jennifer acaba de sofrer um acidente e acorda totalmente sem memória. Seus amigos e familiares fazem de tudo para ela se sentir à vontade e lembrar de como era a sua vida antes do acidente, mas ela ainda sente que falta algo.
Mesmo com a sua perda de memória, Jennifer tenta se enturmar novamente com seus amigos, e causar, como antes, a melhor impressão nas reuniões e encontros sociais com seu marido. Até que um dia ela encontra algumas cartas que ela mesma escondeu, cartas de amor de um possível amante que assina como B. As cartas estão repletas de paixão e ela percebe que não ama o seu marido, como todos insistiam em dizer. A partir daí ela tenta a todo o custo descobrir quem é esse misterioso B por quem ela se apaixonou.



Muitas pessoas, no começo, tiveram um pouco de dificuldade em entender a história pela mudança do foco narrativo. Eu não tive esse problema, mas quem tiver, creio que com uns 3 capítulos já se “encontram” na história, haha.



"Quero viver bem, desejo que você se orgulhe de mim. Se tudo o que nos é permitido são horas, minutos, quero ser capaz de gravar cada um deles na memória com perfeita clareza para poder recordá-los em momentos como este, quando minha alma está sombria."


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