No ano de 2013, você já deve ter ouvido falar sobre o livro A Culpa É das Estrelas ou, pelo menos, viu a capa dele em algum lugar. E mesmo que você não tenha ouvido falar nada a respeito da versão literária, com certeza alguma coisa sobre a adaptação para o cinema você ouviu falar. Contando a história Hazel Grace, uma moça com um câncer inoperável e num estágio bastante avançado, que opta por viver a sua vida de um modo bem solitário até encontrar e conhecer o misterioso Augustus Waters, o livro de John Green faz a gente se comover em diversas passagens.
Reuni algumas curiosidades tanto do livro quando do filme.
1. O título do livro é uma adaptação feita pelo autor John Green, em que ele brinca com uma citação da peça Júlio César, de William Shakespeare, mais especificamente com o ato I cena II, onde a seguinte frase é dita pelo Imperador Romano: “A culpa, querido Brutus, não está em nossas estrelas, mas em nós mesmos”.
2. Shailene Woodley e Ansel Elgort, os atores que dão vida a Hazel Grace e Augustus Waters, vão aparecer juntos no cinema pela segunda vez em A Culpa É das Estrelas. Mas, se dessa vez eles estão apaixonados um pelo outro, na primeira vez em que contracenaram juntos, em Divergente, eles deram vida a dois irmãos.
3. Ainda sobre o filme, se tratando de uma adaptação de um livro que fez um grande sucesso em 2013, logicamente, a disputa para os papéis de Augustus e Hazel foi acirrada. Sendo assim, muitos atores foram cotados para os papéis principais: Brenton Thwaites, Nat Wolff, Rick Robinson e Noah Silver para o protagonista masculino; e Hailee Steinfeld e Liana Liberato para a protagonista feminina. Ah, e Nat Wolff acabou ganhando um papel no filme: ele viverá o melhor amigo de Augustus, Isaac.
4. A história de Hazel Grace pode ser conhecida de muita gente por aí, mas o fato é que Hazel Grace “existiu” de fato. Bom, na verdade, não com esse nome: a menina em questão se chama Esther Grace, morreu em 2010, vítima de câncer e tinha como sonho ser escritora. John Green escreveu A Culpa É das Estrelas inspirado pela história de Esther e, mais tarde, o pai da garota reuniu as cartas e os diários dela, desde que a moça tinha cinco anos de idade, e entregou o “livro” a Green, que o levou ao conhecimento do seu editor, fazendo com que, de alguma forma, o sonho de Esther fosse realizado e uma espécie de biografia da menina, com base nos seus diários, fosse publicada. No Brasil, o livro chegou esse ano com o título de A Estrela Que Nunca Vai se Apagar.
5. Esther Grace e John Green se conheceram em uma conferência, em 2009, e desde então ficaram amigos e não se largaram até a garota morrer no ano seguinte. Dessa forma, a conclusão de A Culpa É das Estrelas foi inspirada nas experiências com Esther e em como isso foi extremamente difícil para Green.
6. A personagem Hazel Grace é completamente apaixonada (talvez obcecada?) pelo livro “Uma Aflição Imperial” e, nesse meio tempo, torna Augustus tão obcecado pela obra quanto ela. Só que o livro não existe e tampouco o seu autor: as duas coisas são invenções de John Green.
7. John Green participou de uma cena no filme, em que originalmente seria uma mulher, mais especificamente a mãe de Hazel Grace, contracenando com ela, mas essa adaptação foi feita para que John pudesse participar do filme também como ator. Mas, infelizmente, na edição final de A Culpa É Das Estrelas, essa cena foi cortada. O que é pena, né? Não foi dessa vez que a gente pôde conferir se além de ter talento como escritor, John Green também tem potencial para ator.
8. No livro e no filme, Augustus e Hazel Grace fazem parte de um grupo de apoio, que é onde eles se conhecem e começam toda a sua história. Para o filme, os atores contratados para viver as pessoas presentes no grupo são adolescentes que realmente sobreviveram ao câncer.
9. Para interpretar Isaac, que fica cego devido ao câncer, o ator Nat Wolff utilizou uma lente que não deixava ele enxergar absolutamente nada, para garantir que a experiência do ator como cego rendesse uma boa interpretação.
10. “O Preço do Alvorecer”, jogo que Augustus e Isaac jogam durante boa parte da história de A Culpa É das Estrelas, assim como “Uma Aflição Imperial”, também não existe e, mais uma vez, John Green brincou com a curiosidade alheia e com aqueles que esperavam achar o jogo e, talvez, compartilhar a paixão dos personagens por ele.
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