Sita e Ahalya são irmãs adolescentes de classe média alta e moram na Índia com sua família. Quando as garotas estão se divertindo na praia com seus pais, um tsunami destrói a costa leste do país. Os pais e a avó são mortos pelas ondas, deixando as meninas sozinhas, e a vida tranquila que elas tinham muda completamente.
Sem saber o que fazer, as garotas voltam para sua casa para ver se alguém havia sobrevivido e pegar seus pertences mais valiosos perdidos no caos que o tsunami tinha causado. Tentando buscar ajuda para ir a um lugar seguro onde pudessem ficar, e já cansadas de tanto caminhar, Sita e Ahalya param para descansar um pouco e encontram um suposto conhecido de seu pai, Ramesh Narayanan, que oferece ajuda à elas, uma carona na caminhonete de outro homem... e a partir daí a vida das meninas se torna um pesadelo.
As meninas se tornam vítimas do tráfico humano e acabam sendo vendidas e trancadas no sótão de um bordel. Enquanto isso em Washington, D.C., Thomas Clarke, um advogado, depois de ser abandonado por sua esposa Priya e enfrentando uma crise em sua vida profissional, resolve embarcar para a Índia - onde está sua ex-esposa - e trabalhar em uma ONG que denuncia o tráfico de pessoas.
Já na Índia, Thomas resolve participar de uma invasão em um bordel e conhece Ahalya, mas durante a ivasão, a irmã da garota simplesmente sumiu do local. Ele não descansará até encontrar Sita. Mas será que Sita está viva? Ahalya luta para manter as esperanças diante das poucas chances de isso ser verdade...
"Cruzando o Caminho do Sol" é um romance policial que nos faz conhecer um pouco do submundo da escravidão moderna, um tema importante, retratando bem a realidade e abrangendo três continentes e duas culturas. Na minha opinião, esse é o tipo de livro que todo leitor deve ler.
Ahalya olhou para as janelas com grades e se perguntou por quanto tempo teria que suportar essa nova forma de confinamento... Sua vida havia perdido toda a razão de ser."