quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Resenha: Habitantes do Cosmos: Artemísia


A história se passa em um futuro indeterminado, no qual os humanos tiveram de encontrar outros lugares para viver, pois, a Terra havia sofrido diversas catástrofes que a deixaram quase inabitável em determinadas áreas. A partir daí encontramos Artemísia, uma venusiana, nascida em um clã muito rígido e retrógrado, clã esse que trata as mulheres como seres inferiores, que tem como função aumentar o número de descendentes para que assim possam difundir ainda mais seu modo de vida. O clã vivia isolado de todos os outros e Artemísia vivia presa dentro de casa, porém, certo dia Artemísia comete um erro que muda o rumo de sua vida para sempre.
Anos depois Artemísia se torna uma mercenária conhecida, porém, ela sente que precisa mudar e entender sua verdadeira essência e para isso ela procura a ajuda de vários mestres.



Naquele dia; Artemísia desistiu de seu pagamento e foi para uma taberna beber. Um mal estar havia tomado conta de todo o seu ser, e ela já não se reconhecia mais. No dia seguinte; procurou por Hikari, “O mais antigo dos Sábios”; a vida de mercenária já não servia para ela.

Ao longo da narrativa podemos ver o quanto a personagem evolui e o quanto os dilemas mostrados no livro estão presentes em nossa sociedade. Mesmo se passando no futuro, a escritora soube mesclar toda a tecnologia com várias mitologias, com destaque para a lenda das guerreiras Amazonas. O livro é ótimo, é o tipo de livro que você lê sem perceber o tempo passar. Admito minhas partes favoritas envolveram as deusas, adorei encontrar menções a Ártemis, Atena, as Amazonas, ao Muiraquitã (eu jurava que ninguém mais lembrava dos muiraquitãs) e admito que detestei o clã e como eles tratavam as mulheres. Adorei o livro e super recomendo.



– Este é o meu Muiraquitã. Um amuleto tão antigo quanto a humanidade.
– Muiraquitã?
– Sim. 
– Nunca ouvi falar.
– Poucos conhecem sua história. Na verdade, mesmo entre os sábios há quem nunca ouviu falar do Muiraquitã.
– É uma bela relíquia.
– Não é só uma bela relíquia; ele guarda uma história…

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